quarta-feira, 23 de março de 2011

A Suficiente Palavra de Deus

Deus alimentou seu povo no deserto através do maná, que caia do céu diariamente. A quantidade que Deus mandava era exata para aquilo que cada um precisava. Se alguém pegasse maná a mais para guardar, ele apodrecia. Deus queria ensinar o povo a confiar que Ele daria sempre o suficiente para suas necessidades. Quando alguém não confiava que aquele maná era suficiente, não ficava satisfeito e buscava mais. Porém, quando fazia isso, o resultado que conseguia era apenas alimento apodrecido.
Podemos ter uma atitude semelhante a esta em nossos dias. Existem muitos que não acreditam que a Palavra de Deus é suficiente para as suas necessidades. Por isso, acabam buscando algo mais. Muitos buscam orientação em filosofias e pensamentos humanos, e deixam de lado a Palavra do próprio Deus, quando pensam que ela não é suficiente para ajudá-los em seus problemas do dia-a-dia.
A Bíblia nos ensina sobre a sua utilidade em nossa vida. Em 2 Timóteo 3.16,17, Paulo afirma que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. A Bíblia é útil para o ensino, ou seja, para transmitir o padrão de Deus para nós. Também é útil para a repreensão, isto é, para confrontar o homem, em suas falhas, com o padrão divino. Além disso, sua utilidade ainda envolve a correção, que é a modificação dos padrões errados, e a instrução na justiça, que é o treinamento para firmar o indivíduo dentro dos padrões de Deus. Quando o ser humano se vale da Escrituras desta forma, o resultado é que ele é aperfeiçoado e se torna útil para ser usado por Deus.
Diante deste texto e de tantos outros, podemos afirmar que a Bíblia é suficiente para que o ser humano se torne aquilo que Deus espera dele. Encontramos nela o ensino, a repreensão, a correção e a instrução que precisamos para sermos aperfeiçoados e capacitados para o serviço cristão.
Mas quando as pessoas pensam no que é ser um bom cristão, normalmente se lembram apenas de ministérios na igreja, de evangelismo e de missões. Por isso, acabam criando um compartimento de suas vidas em que a Palavra de Deus parece não ter nada a oferecer. Esquecem-se de que o processo de aperfeiçoamento de Deus envolve toda a nossa vida, inclusive a maneira pela qual reagimos às circunstâncias do dia-a-dia. Isto inclui se você reage aos problemas com ansiedade, ira ou depressão; na maneira como você lida com a sexualidade, com a comida, com os seus relacionamentos, etc. A Bíblia tem ensinamentos suficientes para capacitar o homem a lidar corretamente com cada uma destas situações, e muitas outras.
No entanto, o que vemos em nossos dias é um número cada vez maior de cristãos que deixaram de acreditar na suficiência das Escrituras e começaram a buscar pelo maná apodrecido. Isso pode ser percebido especialmente pelo fato de que os gabinetes pastorais estão cada vez mais vazios, e os consultórios de psicologia, cada vez mais cheios. Para muitos cristãos, aparentemente a Bíblia não tem respostas para problemas de depressão, ira, ansiedade, distúrbios sexuais e alimentares, dificuldades de relacionamentos, dentre tantos outros. Mas a própria Escritura ensina que ela pode nos aperfeiçoar e nos proporcionar uma vida piedosa, que agrada a Deus em todas as coisas (veja também 2 Pedro 1.3,4).
Vejamos apenas alguns aspectos em que a Bíblia é suficiente para o que precisamos em nossa vida cristã.

1 – A Bíblia é suficiente para produzir santificação e amadurecimento
2 Pedro 1.3,4: Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugisse da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
Podemos perceber que o texto afirma que Deus nos deu tudo o que precisamos para a vida e a piedade, através do conhecimento do próprio Deus. Para isso, Ele nos deu a Sua Palavra (“grandiosas e preciosas promessas”). Assim, no Senhor nós temos tudo o que precisamos para nossa vida cristã. Porém, temos “acesso” à essa fonte na medida em que O conhecemos, e é por meio da Bíblia que podemos conhecê-lO. Além disso, o texto é claro ao afirmar que através das promessas de Deus, podemos nos livrar da corrupção do mundo.
Este efeito da Palavra de Deus é bastante abrangente e pode auxiliar o cristão numa grande gama de dificuldades. Uma vida santa e piedosa livra o cristão de escolhas erradas e ajustam aspectos da vida interior que podem conduzir a vícios, problemas de relacionamento, ansiedade, ira, problema com comida, sexualidade, etc.
2 – A Bíblia é suficiente para firmar o cristão na esperança
Romanos 15.4: Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.

Tudo aquilo em que cremos, toda a nossa esperança, está baseada no que a Bíblia nos diz. Se quisermos constantemente alimentar esta esperança, precisamos sempre nos voltar para as Escrituras. É a esperança que as promessas bíblicas produzem, que gera em nós a perseverança necessária para, dia após dia, procurarmos obedecer ao Senhor.
Esta utilidade da Bíblia nos ajuda em muitas situações. Não são poucos os que entram em depressão diante de seus problemas e lutas por não verem uma perspectiva de mudança no horizonte. Eles perderam a esperança! A Palavra de Deus firma o cristão na esperança.

3 – A Bíblia é suficiente para orientar o comportamento
Isaías 8.19-22: Quando disserem a vocês: “Procurem um médium ou alguém que consulte os espíritos e murmure encantamentos, pois todos recorrem a seus deuses e aos mortos em favor dos vivos”, respondam: “À lei e aos mandamentos!” Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz! Aflitos e famintos vaguearão pela terra; quando estiverem famintos, ficarão irados e, olhando para cima, amaldiçoarão o seu rei e o seu Deus. Depois olharão para a terra e só verão aflição, trevas e temível escuridão, e serão atirados em densas trevas.

Este texto de Isaías nos mostra que não devemos consultar outra coisa, senão à Palavra de Deus (lei e mandamentos). Vemos o profeta censurando o povo por não consultar ao Senhor em suas vidas, mas procurarem orientação em outras fontes. O texto diz que enquanto continuarem com esta atitude, “jamais verão a luz!” ou seja, aqueles que agem assim serão cegos. Isso nos mostra que toda orientação que precisamos deve ser buscada em Deus através da Bíblia, pois ela é suficiente para nos direcionar em nossas escolhas e ações.

Diante dessas e de outras ações da Palavra de Deus na vida do cristão, não podemos mais nos contentar com o maná apodrecido, quando temos um banquete farto e saboroso diante nós. A igreja precisa voltar a anunciar que Deus ainda pode transformar o homem em todas as suas relações com pessoas, coisas e circunstâncias deste mundo, e que o guia para este processo é a Bíblia. Ela não precisa de complemento ou ajuda baseados em pensamentos humanos. Apenas a interpretação e aplicação correta da Palavra de Deus pode produzir transformação verdadeira e duradoura. Precisamos, portanto, nos voltar exclusivamente a Deus. Precisamos retornar à suficiência das Escrituras!
"E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem". Dt 8.3

terça-feira, 22 de março de 2011

PROFETAS DA VERDADE


No dia 12/03 tivemos o culto inaugural da ETM cujo preletor foi o Pr Jean, da IPR de Primavera do Leste-MT que também é um dos professores da ETM. Na ocasião, o Pr Jean ministrou uma palavra sobre as características de um profeta de Deus, inspirado na pasagem de 1 Reis 22.1-14.


Foi uma ótima oprtunidade para aprendermos que um profeta de verdade e da verdade é anônimo, ou seja, não está preocupado em publicar seu nome, mas o nome de Deus. Vivemos tempos em que as pessoas troraram a verdade pela mentira e o certo pelo que dá certo, por isso um profeta da verdade não profetiza para agradar aos homens, mas profetiza o que as pessoas precisam receber de Deus. O culto não deve ser apenas uma experiência onde as pessoas saiam com a sensação de bem-estar, mas que saiam do culto com a sensação da necessidade de mudança. Por fim, o profeta de verdade e da verdade não cede á pressão da maioria. Não é porque todos estão apontando na mesma direção que devemos seguir. O profeta deve falar o que Deus falou e fazer o que Deus mandou, nem sempre a maioria tem razão e, necessariamente, a voz do povo não é a voz de Deus.

Saímos daquele culto com a sensação de que a missão da ETM é formar líderes comprometidos com a verdade do Evangelho.

Em Cristo,
Pr Gleidson Costa

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CALVINO NUNCA DISSE ISSO!

Certamente você já ouviu falar de Maximilian Carl Emil Weber, mais conhecido como Max Weber (18641920). Esse alemão é considerado um dos pais da sociologia. Sem tirar seu mérito, Max Weber fez grandes contribuições ao campo teórico sociológico, e sua obra máxima é: “A ética protestante e o espírito do capitalismo”.
Nesse livro o autor analisa o nascimento do capitalismo na Europa, e sua investigação se dá a partir da vida de protestantes que foram estereotipados em um conceito chamado Puritanismo. Weber vai fazer algumas afirmações um tanto complexas como: É a partir da vida religiosa dos protestantes puritanos que nasce o capitalismo. Weber foi um tanto infeliz ao fazer essas afirmações, pois em primeiro lugar: nem toda Europa era protestante. Segundo: o capitalismo está muito mais ligado ao mercantilismo, do que a vida religiosa de protestantes da Alemanha. E terceiro: tal afirmação faz uma supervalorização da superestrutura em detrimento da base (economia). Logo, não conseguimos enxergar o nascimento do capetalismo aliado a “ética protestante”.
Mas, mais infeliz ainda que o próprio Weber, são os interpretes do próprio. É comum lermos comentários sobre Weber e encontramos esse tipo de afirmação. E em um livro didático de filosofia que lecionei no primeiro ano do ensino médio este ano, dizia o seguinte:

“No Calvinismo, houve uma associação entre o acúmulo de riquezas e a salvação religiosa. Para os calvinistas, o sucesso financeiro era sinônimo de redenção. Governo e religião incitavam as pessoas a ser economicamente bem sucedidas”. (BARBOSA, Josane. & JULK, Joelson. – 2010, p. 16-17 – Dom Bosco).
Absolutamente, Calvino nunca disse isso! Ou seja, a doutrina calvinista diz que: “...o homem foi tão afetado pela queda que é totalmente incapaz de fazer qualquer bem espiritual e é, portanto, impossível que ele faça algo de si mesmo que contribua para a sua salvação. O homem não regenerado está espiritual e pactualmente morto e não pode entender a verdade espiritual. Ele, portanto, não tem capacidade de escolher a Deus”. A questão financeira nunca esteve aliada ao conceito de salvação, pelo menos em Calvino.
Essa deturpação histórica e doutrinaria tem trazido algumas heresias para a Igreja Cristã, a partir da idéia de que ao eu ser ”salvo”, certamente ficarei rico. E o que dizer do próprio Cristo: “E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc. 9.58), bom, se a interpretação dos interpretes de Weber estivesse correta, o que diríamos do filho de Deus, ao mencionar o versículo acima? É por essas e outras, que o sincretismo religioso tem adentrado os templos evangélicos, e adulterado a legitima mensagem do evangelho de Cristo, tornando-o um simples modo de ascensão material.
O Apóstolo Paulo vai concluir dizendo: “Se esperamos em Cristo somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (1. Co. 15.19).
 Deus nos Abencoe!
Por Pr Jean Carlos,
Professor da ETM

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

TEOLOGIA E VIDA

A teologia trata do conhecimento de Deus, e a única fonte fidedigna da teologia verdadeira é a revelação que Deus tem dado de si mesmo.

A Criação já traz em si mesma uma revelação geral de Deus. Romanos 1.20 declara que são indesculpáveis os homens que não vêem os atributos invisíveis de Deus, Seu eterno poder e Sua natureza divina. Sabemos que tudo que existe no Universo, o sol, a lua, as estrelas, a Terra, as plantas e animais, assim como as pessoas, são evidência do poder e inteligência de Deus. A teoria da evolução, além de não ser capaz de explicar a origem de nada, tem grandes dificuldades em mostrar como um micróbio pode desenvolver complexidade e crescer para se tornar um peixe ou um mamífero.

Entre os incontáveis fósseis já encontrados, ainda não foram encontrados os "elos perdidos". O fato é que nos mais avançados laboratórios do mundo nunca foi possível criar uma célula viva sem a utilização de outra célula viva.
Uma vez que abandonamos a explicação evolucionista – que não reponde às perguntas mais difíceis – a única opção que nos resta é a conclusão teológica.

Se optarmos pela explicação da teologia natural – isto é, que Deus é o criador pessoal, inteligente e todo-poderoso –, estamos no caminho certo. Ele é a fonte da lei gravada nos corações de todos na qual se baseiam os conceitos de justiça e moralidade. Sem a revelação natural, patente na Criação, os homens não teriam culpabilidade. A sua ignorância seria desculpável. Paulo declara, porém, que não glorificar o Criador nem lhe render graças são crimes contra Deus, passíveis de condenação. Os homens que não agradecem a Deus pela vida e por tudo aquilo que os beneficia passarão pelo justo juízo de Deus.

Reconhecemos, no entanto, que a revelação pela natureza não é clara ou completa o suficiente para salvar aqueles que nunca tiveram acesso à revelação especial de Deus. A Bíblia inspirada por Deus é essa revelação especial capaz de apresentar tudo o que é necessário para ser salvo. Prova disso são as palavras de Jesus: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas que testificam de mim" (João 5.39).

Com a inspiração do Espírito Santo, profetas e apóstolos escreveram justamente o que Deus queria comunicar (2 Pedro 1.21). Paulo ainda ensina que "toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2 Timóteo 3.16). A palavra "inspirada" quer dizer "comunicada por Deus". Sabemos que a Bíblia não foi ditada, pois seus autores utilizaram estilos próprios de escrita. O conteúdo, no entanto, veio de Deus e foi controlado por Ele para evitar qualquer contaminação de erro nos escritos originais. Jesus disse que "a Escritura não pode falhar" (João 10.35), indicando que não admitia nenhum erro no texto sagrado.

No entanto, saber o que a Bíblia ensina sobre Deus não é a mesma coisa que conhecê-lo. Ainda que o conhecimento de Deus se baseie nas verdades reveladas nas Escrituras, o encontro que produz a vida eterna depende de um contato pessoal com o Criador. Pela fé, crendo naquilo que a Bíblia afirma sobre sua pessoa e no que Jesus Cristo, Seu Filho, fez por nós na cruz e na ressurreição, é possível ter contato vital e pessoal com Deus. Por meio da oração de fé e de um coração ouvinte, essa comunhão inicialmente tênue e precária torna-se forte e constante na busca contínua de Sua presença. A comunhão com outros cristãos, por outro lado, é muito importante para gozar esta vida espiritual. Amizade e lealdade surgem na comunhão entre as pessoas – o mesmo ocorre na comunhão entre Deus e Seus filhos.

Quem se aprofunda no estudo da teologia deve ter uma compreensão mais acurada deste relacionamento que Jesus chamou de "vida abundante". Esta é a vida que vale a pena ser vivida na Terra e no além.

Dr. Russel Shed
É PhD em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo (Escócia). Fundou a Edições Vida Nova há mais de 40 anos e atualmente é consultor da Shedd Publicações. É missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil e trabalha em terras brasileiras há vários décadas. Lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e viaja pelo Brasil e exterior participando de conferências em congressos, igrejas, seminários e faculdades de Teologia. É autor de vários livros, entre os quais estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia , Disciplina na Igreja , A Escatologia do Novo Testamento , A Solidariedade da Raça , Justificação , A Oração e o Preparo de líderes cristãos , Fundamentos Bíblicos da Evangelização , Teologia do Desperdício , Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus , todos publicados pelas Edições Vida Nova ou pela Shedd Publicações. Além disso, é autor dos comentários da Bíblia Shedd (Vida Nova).

O QUE É TEOLOGIA?



TEOLOGIA

Estudo das questões referentes ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relações com o mundo e com os homens, e à verdade religiosa, expressa na doutrina de Cristo, que como já dissemos, ensina as verdades fundamentais da Bíblia, organizadamente.


Teologia é o estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições do cristianismo, geralmente ministrados em cursos ou faculdades, formando os teólogos. É a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus e das relações com o homem; ciência, pois organiza em seqüência lógica,fatos comprovados, podendo aplicar na religião.

ÁREAS DE ESTUDO DA TEOLOGIA

1. Teologia Fundamental

Analisa a realidade cristã da auto-manifestação de Deus, sua plenitude e o plano da Salvação por Jesus Cristo. Explica a razão do mistério, a liberdade e a necessidade que temos de conhecer esse plano, querendo ou não termos compromisso com Deus. Fala sobre o que é teologia e sobre as condições básicas que possibilitam a fé num contexto sócio-histórico e cultural.

2. Teologia Bíblica

Estuda a introdução a geral da Bíblia, com estudo dos livros do Antigo e Novo testamento, falando sobre a história do povo de Deus e reflete temas gerais, familiarizando os alunos com termos bíblicos e as línguas bíblicas, como hebraico e grego. Usa a “exegese”-que analisa criticamente o texto, desde a seleção do texto, sua estrutura gramatical, sua mensagem e tema central para hoje “hermenêutica”, aplicando a mensagem para hoje.

3. Teologia Moral

Visa refletir sobre a resposta concreta que o cristão dá a Deus nos diversos âmbitos de sua existência seja pessoal, interpessoal, comunitária, social, familiar e política., analisando as bases e os critérios de como o cristão deve agir e sobre temas globais como sexualidade, ética e ecologia, política, globalização, etc.

4. Teologia Sistemática ou Dogmática

Compreende uma série de disciplinas estudadas pela igreja, como cristologia (Jesus), eclesiologia (igreja), trindade, antropologia teológica (vendo o homem quanto à criação, pecado, graça e salvação), escatologia (últimas coisas) e Heresiologias (Seitas e Heresias).
Ademais, não se ocupa em repetir dogmas, que são declarações de fé do que as pessoas crêem., tenta entender a vida, e refletir a real e pura fé cristã.

5. História da Igreja

Visa conhecer uma visão panorâmica das grandes fases da história universal, as relações da igreja cristã com o mundo, os conflitos de mentalidades, idéias e movimentos sociais e as idéias e eventos do passado que repercutem hoje em dia. Compreende desde a história antiga, medieval, moderna, contemporânea e atual.

6. Espiritualidade

Envolve não apenas disciplinas teológicas, mas dimensões da vida cristã como fé, louvor, reino de Deus, o seguimento a Jesus e outros temas, como cruz, esperança, caridade, piedade, liberdade cristã.

7. Outros

- Patrologia (Estudo dos pensadores cristãos até o século V
- Teologia Pastoral
- Teologia das Religiões
- Homilética (Arte de pregar)
- Religiosidade Popular (tradições culturais)
- Aconselhamento Pessoal e Missões